quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Operationsmile.org

Todos nós temos o direito de ser felizes, propagando isso por um mero sorriso, porém nem todas as pessoas, infelizmente, podem usufruir dessa pequena felicidade.

A Operação Sorriso foi fundada em 1982, começando em Virgínia, pelo Doutor William P. Magee, cirurgião plástico, e por sua mulher Kathleen, enfermeira e clínica social. Com o intuito de ajudar crianças que sofrem de lábio leporino e fenda palatina, eles, juntamente com um grupo de médicos voluntários, foram às Filipinas. Durante esse trajeto, eles descobriram milhares de crianças devastadas por essas deformidades e ajudaram várias delas. Foi a partir daí, vendo a necessidade gritante dessas pessoas, que a Operação Sorriso nasceu.

Coordenando mais de 30 missões médicas em 25 países anualmente, em 2006 os médicos voluntários providenciaram cirurgias gratuitas para 9.334 crianças. Os parceiros dessa campanha incluem os países: Bolívia, Brasil, Camboja, China, Colômbia, Equador, Egito, Etiópia, Faixa de Gaza, Filipinas, Honduras, Ìndia, Jordânia, Quênia, México, Marrocos, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Rússia, Tailândia, Venezuela e Vietnã.

A Operação Sorriso, comemora seus 25 anos de solidariedade e caridade em novembro deste ano, com 43 missões simultâneas em 25 países com o objetivo de proporcionar uma vida melhor e, claro, um belo sorriso para aproximadamente 5 mil crianças com deformidades faciais. No total, durante esses anos todos, mais de 100.000 já foram tratadas.

Cada um pode fazer a diferença. São organizações assim, com pessoas de boa índole e com vontade de amenizar um pouco o sofrimento humano, que proporcionam uma chance melhor de sobrevivência para a sociedade, perante um mundo tão cruel e injusto ultimamente.

- Anna Luíza Andrade

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Brasília Music Festival (BMF) Moto!!!

BMF Moto foi um evento o qual reuniu, nos dias 7, 8 e 9 de setembro, motociclistas de todo o país, alguns estrangeiros e vários admiradores de motos extravagantes e extremamente caras.

O rock’n’roll animava todos os dias e contagiava qualquer um que estivesse por lá. As bandas foram excelentes, variando entre nacionais e internacionais. Muito couro estava presente nas roupas, acessórios e outras coisas interessantes vendidas no local. Diferentes grupos de motociclistas, figuras interessantes e famílias marcaram o BMF.

O evento foi muito bem organizado, não houve nenhum tipo de tumulto, brigas ou desentendimentos. A variedade de comida era enorme, mas o problema era o preço, que não agradava o bolso dos consumidores. As bebidas em geral estavam acima da média.

Orange County Choppers era uma das grandes atrações. Eles fizeram uma moto inspirada em Brasília e a apresentaram ao público. Para a infelicidade dos fãs, ficaram pouco tempo e, no segundo dia, uma imensa fila foi formada para pegar seus autógrafos. Contudo, mais uma vez a permanência deles foi curta. A segurança foi exageradamente cautelosa e poucos conseguiram uma melhor aproximação.

Enfim, todas as motos expostas eram um espetáculo, o ingresso foi caro, mas valeu a pena e, sinceramente, não sei se ainda teremos eventos tão bons quanto esse na capital do Brasil.

- Amanda Rodrigues

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Warped Tour '07

Entre moicanos verdes, rosas, roxos, milhares de almas gritantes e esplêndidas. Vans Warped Tour ‘07 foi uns dos festivais mais incríveis que eu já fui. Não só pela sua tradição de várias bandas de rock em geral, mas especialmente pela grande sensação de estar ali. Percorrendo todo país em cidades como: Nova York, Chicago, Detroit, Mansfield e Orlando, essa turnê é tão boa que, na maioria dos lugares, os ingressos são esgotados.

A ousadia da juventude é extremamente contagiante. Os jovens querendo apenas se divertir, demonstrando suas atitudes pelas roupas, cortes de cabelos bastante modernos e, claro, tatuagens espetaculares. Tudo isso envolvido por um sol de 44 graus, mas nada importava.

Além de trajes de estilo, caras maravilhosos, muito calor e ótimas bandas de screamo/punk rock, Warped tour apóia bandas independentes que estão começando no setor. Além disso, colabora com as campanhas: Feed our Children Now, Action for Animals, 11:11 AM (que ajuda a arrecadar fundos para pesquisa pediátrica de câncer), Rainforest Action Network e várias outras.

A programação do evento foi postada às 8 da manhã e os portões abriram com trinta minutos de atraso, mas tudo valeu a pena. Quem foi esse ano teve a chance de assistir ótimas bandas como: A Static Lullaby, All Time Low, Amber Pacific, Bad Religion, Biffy Clyro, Boys Like Girls, Paramore, New Found Glory, The Starting Line.. No total, foram mais de 70 bandas, tocando o dia todo em 8 palcos diferentes, sendo o palco principal chamado de Hurley.com.

A propósito, você também podia fazer compras, se quisesse. Cada banda tinha sua própria tenda, vendendo camisetas, cintos, bonés, acessórios, mas eram todos “um pouco caros”. Eu recomendo, se por acaso você está planejando ir algum dia à Warped Tour, levar bastante dinheiro (sim, uma garrafa d’água era $4, um abuso)! E, claro, divertir-se muito!

- Anna Luíza Andrade

domingo, 9 de setembro de 2007

Broadway in Concert

Cada vez torna-se mais claro que o público Brasiliense não está preparado e não sabe como deve se comportar em um concerto. O grande número de “showzinhos” de rock e afins deve ter condicionado o povo desta cidade e os instruido em como devem se comportar quando estão assistindo uma apresentação banal feita por um músico qualquer. Ou pelo menos foi essa a impressão que se teve na apresentação do Broadway in Concert, realizado no último dia 5 de setembro. Os gritos de “LINDO” e “LINDA” e os assobios do público entre cada música cantada fizeram com que o clima do espetáculo se tornasse muito mais o de um show dos Ramones do que o de um concerto com tenores, barítonos e sopranos cantando sucessos da Broadway.

Era de se esperar que no dia em que foi apresentado o espetáculo, uma quarta-feira às 21hrs, e o fato de ser uma apresentação única, o público não seria do mais espressivo. Aliás, o público provavelmente seria, como foi, em grande parte, composto de amigos e conhecidos dos músicos. Entende-se, então, até certo ponto, que haveria alguma manifestação afetiva, como de fato teve. Entretando, a manifestação do público acabou sendo fora de contexto e tirou a atenção da apresentação muito bem feita para a reação infantil do público.

Se abstrairmos a reação mal educada do público, a apresentação foi perfeita. O palco estava simples e elegante, propício ao tipo de espetáculo apresentado. Havia apenas seis cadeiras no meio do palco onde os cantores sentavam e dois pianos e um violão para os músicos que os acompanhavam na apresentação. Os cantores permaneciam sentados no escuro e se levantavam com um holofote apenas quando chegava sua hora de cantar.

Foi escolhida uma ótima mistura de músicas dos melhores musicais da atualidade para sua apresentação. Nunca repetindo a mesma formação de cantores em cada música, a apresentação mostrou o melhor de cada músico, dando a eles a oportunidade de explorar todos os seus limites vocais. Eles ainda presentearam o público empolgado e receptivo com um clássico do musical RENT, “Seasons of Love” no bis, incentivando até as palmas de todos no momento em que a música chega ao seu clímax, bem como é feito na apresentação do próprio na Broadway.

Um dos únicos problemas tecnicos foi o sistema de áudio que estava muito alto e as vezes fazia com que os pianos ofuscassem a voz dos cantores. Tirando isso, a noite foi prazerosa para todos que apreciam e se emocionam com as melhores músicas da Broadway.

- Gabriela Becker

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

O Punk Rock no Blackout Bar

O Punk Rock surgiu, no fim da década de 60 e estabeleceu-se na metade nos anos 70. Sua grande força e popularização aconteceu na Inglaterra, há contradições sobre seu nascimento, uns juram que foi nos EUA, enquanto outros afirmam que tenha sido na própria Inglaterra. Tinha um aspecto revolucionário, criticava tudo o que englobava os aspectos políticos da época e algumas outras questões relacionadas a esses temas.

Hoje em dia, os jovens ainda gostam da música, apreciam os acordes simples e amam os ídolos extravagantes. Mas muita coisa mudou, o Punk Rock não tem mais os objetivos principais de antigamente (isso não quer dizer que abandonaram seu espírito de revolução e que não existam mais bandas com esse intuito), as letras passaram a abordar temas mais genéricos e inocentes.

O Blackout Bar é um lugar, em Brasília, que ultimamente tem dado oportunidades e ênfase às bandas de rock da cidade, oferecendo seu espaço para que pequenos shows possam ser realizados. A cerveja é barata e a caipirinha é bem saborosa. Os shows geralmente têm os preços acessíveis, são organizados, apesar de que nunca começam no horário marcado, e o local possui seguranças contratados para todos os eventos.

Numa sexta-feira, no último dia do mês de agosto desse ano, foi a vez do Punk Rock no Blackout Bar, os jovens foram prestigiar as bandas contagiantes e animadas. Os Dissônicos abriram a noite, levando todos a curtirem o som com o refrão “Eu não sei dançar”, foi a primeira e uma das melhores bandas da noite. Em seguida, a banda Gramofocas continuou alegrando a galera... Eu não irei citar e comentar sobre todas as bandas que tocaram, pois como sou uma eterna seguidora do metal e hard rock, não me concedo esse direito, mas para quem realmente gosta, foi um excelente “showzinho”! As pessoas estavam contentes, as bandas foram ótimas e o ambiente estava propício para estar com os amigos e ter um bom divertimento. E embora algumas coisas tenham mudado nesse estilo de música, esse evento deixou um recado de que o Punk Rock não morreu!

- Amanda Rodrigues